sábado, 13 de setembro de 2008

Conclusão sobre os invertebrados

Entendi que a maioria dos invertebrados são incetos, que eles tem o esqueleto externo chamado exoesqueleto, que é uma casca articulada e forne proteção e sustentação do corpo. O exoesqueleto nãocresce e sim é trocado de tempos em tempos. Alguns possuem carapaça externa que protege o corpo, e outros não, como a água viva.

Alguns invertebrados simples

O caranguejo: é um crustaceo, como a lagosta e as cracas.
A água viva: é um celenterado, como os corais.
Os "musgos marinhos": são briozoários.
As estrelas do mar: ouriços marinhos e pepinos do mar, são equinodermos.
Lesmas, mariscos e polvos: são moluscos.
Aranhas, escorpiões e carrapatos: são aracnideos.
Besouros, moscas, pulgas e vespas: são insetos.
Minhocas: são vermes.
Os vermes nematóides: causam diversas doenças.
A solitária é um platelminto.

Esqueleto externo dos invertebrados

Muitos invertebrados, como os insetos e as aranhas, possuem esqueletos externos (chamados também de exoesqueletos). Trata-se de uma casca articulada que fornece sustentação e proteção ao corpo. Os movimentos de casca são acionados por musculos internos. Os exoesqueletos não crescem, mas são trocados de tempos em tempos: uma nova casca surge debaixo da antiga e esta cai.

Orgãos internos dos invertebrados

Nos invertebrados mais complexos (como o pitu), os órgaos internos são parecidos com os dos vertebrados. Quando o pitu troca a casca, substitui até mesmo a delicada cobertura dos olhos e as antenas.

Animais selvagens

A onça é um animal selvagem Feroz como o leão e o leopardo Vive nas selvas, florestas e campos Caçam pra viver E fogem pra não morrer. O macaco, o elefante e a girafa, São animais selvagens também Vivendo em seu habitat São unidos e se dão muito bem.

Invetebrados

Alguns invertebrados possuem uma carapaça externa, que protege o corpo; é o caso, por exemplo, dos caramujos. Outros, como a água viva, não têm essa proteção. O maior grupo de invertebrados é formado pelos insetos, com mais de um milhão de espécies.
Os menores invertebrados só podem ser vistos ao microscópio; o maior é a lula gigante que chega a vinte metros de comprimento.

Leopardo asiático

Nome científico: Felis (prionailurus) bengalensisClasse: MammaliaOrdem: Carnívora Família: Felidae Distribuição: Compreende deste a Índia até a Sibéria, chegando ao extremos Oriente do continente, incluindo o Japão, Filipinas e as ilhas menores da Indonésia. Habitat: Selvas de Bangladesh, Afeganistão, Burma, Camboja, China, Índia, Indonésia, Japão, Coréia, Laos, Sumatra, Bornéu, Malásia, Nepal, Paquistão, Filipinas, Taiwan, Tailândia, antigas repúblicas da URSS e Vietnam.Hábitos: Crepusculares e noturnos Nome comum: Leopardo asiático ou gato leopardo
Características: É semelhante à jaguatirica da América do Sul, em geral, de porte menor. Mede entre 40 e 90 cm de comprimento e seu poso varia entre 3 e 8 kg. Nas regiões frias, o período de acasalamento ocorre uma vez por ano, entre os meses de fevereiro e março. Já nas regiões tropicais, o acasalamento ocorre durante todo o ano. As crias são de 2 à 4 filhotes num período de gestação de 65 à 70 dias. Alimentam-se de pequenos herbívoros, lebres, répteis, insetos, enguias, peixes e ocasionalmente carniça. Vivem até 15 anos.

Onça Preta

Nome científico: Panthera onca Classe: Mammalia Ordem: Carnívora Família: Felidae Distribuição: Do sul dos Estados Unidos ao Norte da Argentina. Habitat: Florestas tropicais Hábitos: Noturnos Nome Comum: Onça preta, pantera negra ou pantera nebulosa.
Características: A onça preta é uma variação melânica, ou seja, a onça pintada e a preta são da mesma espécie mas a onça preta possui mais melanina (pigmento que dá cor escura) no pelo. Pode chegar até 3 metros de comprimento e pesar até 140 kg. Atualmente, a onça preta está ameaçada de extinção, procurada principalmente pela beleza de sua pele.

Leão

Nome científico: Panthera leo Classe: Mammalia Subclasse: Theria Ordem: Carnívora Família: Felidae Sub-família: Feloidea Distribuição: África e Ásia Habitat: Savanas e regiões semidesérticas Hábitos: Crepusculares Nome comum: leão (macho) leoa (fêmea)
Características: Quando nascem, medem cerca de 33 centímetros, pesam 2 kg e apresentam manchas pardas que somem conforme crescem. A partir de 2 anos Os machos desenvolvem uma juba de que vai do amarelo claro ao preto. Seu comprimento na fase adulta vai de 1,80m a 2,40m, pesando em torno de 170kg a 190kg. Atinge a maturidade reprodutiva entre 3 e 4 anos e a reprodução ocorre durante o ano inteiro. A gestação pode durar até 95 dias, nascendo de 2 a 4 filhotes. Alimentam-se principalmente de zebras, veados, antílopes e girafas. Em média, uma fêmea precisa de 5 kg de carne por dia e um macho de 7 kg. Porém, na natureza, a caça tem um ritmo irregular e pode acontecer deles ficarem sem comer durante dois ou três dias. Quando a caça é farta, podem ingerir 20-30 kg de carne de uma só vez. Vivem, em média, 15 anos.

Tigre

Nome científico: Panthera tigris Classe: Mammalia Ordem: Carnívora Família: Felinidae Distribuição: Ásia Habitat: Matas, Bosques e Bambuzais. Nome comum: Tigre

Características: O tigre possui garras fortes, dentes afiados e enfrentam qualquer animal. Seu comprimento varia de 1,42 a 2,60 metros, incluindo a cauda que pode medir mais de um metro e pesa cerca de 200 quilos. Sua pelagem tem como cor de fundo um amarelo claro e listras negras em todo o corpo. Nenhum tigre tem as listras do pêlo igual ao de outro, assim como os seres humanos que não possuem impressões digitais iguais, mesmo sendo gêmeos. Se reproduz a cada três anos. A gestação leva cerca de 108 dias e nascem de 3 a quatro filhotes por ninhada. Alimenta-se de animais como leopardos, crocodilos, tartarugas, peixes e outros tigres. Podem comer os seres humanos, também.

Leopardo

Nome científico: Panthera Pardus Classe: Mammalia .Ordem: Carnívora Família: Felidae Distribuição: É encontrado na África, na Ásia e algumas partes da Europa. Habitat: Variados ecossistemas, da selva tropical às savanas, estepes e montanhas Hábitos: Sobretudo, noturnos. Nome Comum: Leopardo

Características: O leopardo distingui-se pela cor suave do pelo dourado salpicado de manchas negras, olhos claros transparentes e formas esbeltas. Está entre os mais belos animais selvagens. Mede até dois metros de comprimentos e pesa cerca de 90 kg. Apresenta pescoço longo, patas curtas e cauda longa. Alguns leopardos são completamente escuros e chamados "panteras negras". A época de acasalamento começa em Fevereiro e vai até Março, num período de gestação de 90 dias e ninhada de 3 a 5 filhotes.

Jaguatirica

Nome científico: Leopardus pardalis Classe: MammaliaOrdem: Carnívora Família: Felidae Distribuição: Sudoeste do Texas (EUA) e do Oeste do México até o Norte da Argentina.Habitat: Cerrado Caatinga, Pantanal, Florestas Tropicais e Sub-Tropicais.Hábitos: Diurnos/noturnosNome Comum: Jaguatirica ou gato-do-mato.

Características: A jaguatirica tem o corpo esbelto e musculoso. O s pelos são curtos e apresentam suave coloração de fundo amarelado ou pardo-acinzentado, com manchas pretas arredondadas, que podem apresentar-se como listas na parte superior do corpo. No ventre e nas patas a cor é esbranquiçada. O adulto pesa até 15 kg e mede até 50 cm de altura, sendo considerado um felino de médio porte. Alimentam-se de aves, répteis, roedores, coelhos, cutias, e pacas. Em cativeiro alimenta-se de carne picada e pequenos animais abatidos. A idade mínima para procriação das fêmeas é de 18 meses e os machos começam à partir dos 15 meses. A fase de reprodução vai de setembro a novembro e a gestação dura entre 70 e 75 dias. Geralmente, nasce de 1 a 2 filhotes. A jaguatirica vive, em média, 20 anos. A jaguatirica está atualmente ameaçada de extinção devido a caça predatória e a devastação de seu habitat natural.

Felinos

Os felinos fazem parte da grande família de mamíferos carnívoros, que vai desde o gato doméstico até o leão, o rei da selva. Todos apresentam garras longas e encurvadas e alguns deles possuem unhas retrateis, ou seja, quando o animal as encolhe, elas são envolvidas pelas dobras da pele. As patas da frente têm 5 dedos e as de trás 4. Todos são privilegiados de um ótimo olfato, audição aguda e a capacidade de enxergar muito bem durante a noite. Possuem mais de 500 músculos e mantém o controle sobre todos. Sua espinha é bastante flexível, o que lhes permite subir em árvores com facilidade.
A alimentação é constituída basicamente de pequenos mamíferos, roedores e aves.
Habitam todos os continentes, exceto a Antártida e Oceania.
Os felinos brasileiros de algum modo estão ameaçados de extinção. Com a crescente distribuição dos ecossistemas e conseqüentemente da vida selvagem, a criação em cativeiro uma importante estratégia para a conservação das espécies.

Tubarões

Os tubarões fazem parte de uma família muito antiga de animais. Os primeiros existem cerca de 200 milhões de anos antes dos dinossauros sofreram muitas mudanças ao longo do tempo. Hoje existem aproximadamente 375 espécies de tubarões pelo mundo.Os tubarões são peixes valiosos, pois desempenham um papel crucial na limpeza dos oceanos, tragando animais mortos e refugos.Os tubarões são os animais mais capacitados sensorialmente. Tem uma capacidade incrível de perceber estímulos de todos os tipos, sendo capaz de perceber uma gota de sangue em um milhão e meio de gotas de água a uma distância de 30 metros. O olfato é fantástico, e a sua audição e a linha unilateral estão ligadas e funcionam como radares para perceber vibrações na água. São dotados de uma espécie de sensores elétricos e por isso consegue perceber a sua presa através dos impulsos elétricos. São carnívoros tendo em sua dieta composta de peixes, crustáceos, lulas, polvos, tartarugas, raias e outros cações. Habitam as águas costeiras e oceânicas, desde a superfície ao fundo em quase todos os oceanos e mares. Podem viver até 80 anos.Em geral, preferem águas mornas o que os faz nadar em direção as praias. Ao contrario do que se pensa, os tubarões não gostam de carne humana, mas sim os confundem com suas presas e por isso atacam. Dentre as 375 espécies existentes, cerca de 30 já atacaram os seres humanos, e desses 30 apenas 5 são considerados os mais perigosos. São eles:
Tubarão BrancoTubarão TigreTubarão Cabeça-chataTubarão Galha pretaTubarão Mangona
No Brasil existem cerca de 80 espécies, dentre eles o tubarão branco, um dos mais raros.

Animais aquáticos

Os animais aquáticos constituem um grupo grande e diversificado. Vão desde espécies pequenas e inofensivas aos gigantes e poderosos das águas. Dentro deste misterioso mundo, encontramos os peixes, crustáceos, mamíferos e moluscos.É como uma viagem a um outro mundo dentro do planeta terra.

História dos animais de laboratório

Vamos agora te contar a história de como os animais vêm sendo utilizados pela ciência. É legal, você vai gostar! Você poderá ver o quanto estes seres nos ajudaram a descobrir coisas boas. Vamos lá?
Alguns destes animais são utilizados em pesquisa desde a idade média. Hoje em dia são poucos os animais utilizados em experimentos, pois, os cientistas estão buscando novas alternativas par diminuir ou até mesmo deixar de utilizar animais em suas pesquisas científicas. Existem várias alternativas já desenvolvidas por cientistas tais como: o uso de células "in vitro", microorganismos, animais invertebrados, modelos matemáticos, etc...Porém, até o momento em algumas pesquisas e testes, os animais são insubstituíveis e continuam ajudando aos cientistas e pesquisadores a salvar muitas vidas. Os animais são utilizados em benefício da saúde pública, mas, devemos nos lembrar que eles são seres vivos que sentem dor e que sofrem, por isto somos responsáveis por eles.

Animais de laboratório

Animais de Laboratório são animais criados ou mantidos em Biotério para uso exclusivo em experiências científicas e teste para comprovar a eficiência de produtos tais como as vacinas, medicamentos, cosméticos e etc... Atualmente já existem vários estudos que pretendem substituir os animais nestes testes.Mas vamos tentar te explicar melhor como é, para que você possa entender. Vamos falar de sua vida diária, desde o momento em que você se levanta pela manhã até a hora de se deitar, você faz uso de diversos produtos inseridos, como por exemplo: a pasta de dente, o sabonete, o shampoo, as vitaminas e se você vai tomar uma vacina etc..etc.. Bem, todos esses produtos, necessitam ser testados para se verificar se eles são eficazes para o que se destina e se eles não possuem algum componente que possa prejudicar a nossa saúde. Ai entram os animais de laboratórios, esses produtos são testados em animais, para somente depois serem liberados para o consumo, mas, é claro, não se testa cada produto, os testes são feitos através de uma amostragem de lotes produzidos para que assim se possa diminuir ao máximo o número de animais utilizados. Hoje, já existem muitos produtos, principalmente os cosméticos (shampoos, cremes faciais, aquele "pó de arroz"que a mamãe usa, dentre outros) que já não utilizam animais. Mas quando eles não podem ser substituídos, os pesquisadores têm alguns cuidados com estes animais.

Animais domésticos

Quem não gosta de um animalzinho de estimação, um mascote amigo que lhe faça companhia em todos os momentos. São bem poucas as crianças que tem aversão a essa idéia. Em geral as crianças, se apegam a esses animaizinhos como seus melhores amigos, às vezes fazendo festa de aniversário, casamento, lua de mel, batizado etc., tudo é motivo de festa.
Mas, para se ter um animalzinho bonitinho e saudável devemos ter alguns cuidados especiais que citaremos para cada espécie, caso você queira fazer parte dessa galera que tanto admira e curta esses adoráveis companheiros ai vai algumas informações de extrema importância.

Principais espécies de escorpião

Nome científico:Tityus serrulatus. Nome comum: escorpião amarelo.
Mede cerca de até 7cm de comprimento. Apresenta o tronco escuro, patas, pedipalpos e cauda amarela sendo esta serrilhada no lado dorsal. Considerado o mais venenoso da América do Sul, é o escorpião causador de acidentes graves, principalmente no Estado de Minas Gerais.
Nome científico: Tityus bahiensis.
Apresenta uma coloração marrom-escuro, às vezes marrom-avermelhado, pernas amareladas com manchas escuras. Fêmures e tíbias dos pedipalpos com mancha escura. A mão do macho é bem dilatada. Esta espécie é o causador dos acidentes mais freqüentes em São Paulo.
Nome Científico: Bothriurus araguayae.
O Bothriurus araguayae é um animal inofensivo não oferecendo perigo algum, por isto, é uma espécie apenas controlada para a preservação.
Nome científico: Tityus stigmurus.
Apresenta uma coloração amarelo-claro com um triângulo negro na cabeça e uma faixa longitudinal mediana e manchas laterais no tronco.
Nome científico: Tityus cambridgei.
Apresenta colorido geral castanho-avermelhado, com pontos de cor clara. O macho apresenta uma cauda mais longa que a fêmea.
Nome científico: Tityus trivittatus.
Apresenta colorido amarelo-escuro, com três faixas longitudinais quase negras, podendo haver pequenas variações na cor. Atinge cerca de 7cm de tamanho.
Nome científico: Pandinus Imperator. Nome comum: Escorpião Imperador.
O Escorpião Imperador (pandinus imperator) é uma espécie noturna originária da zona oeste do continente africano. De cor preta, quando colocado sob uma luz negra exibe uns reflexos verdes lembrando um tom metálico. Os escorpiões Imperador são quase cegos, mas, possuem pêlos sensoriais ao longo do corpo que suprem esta deficiência.

Escorpionídeos

O corpo dos escorpiões é igual ao das aranhas, com uma única diferença: o abdome é dividido em duas partes, pré-abdome e pós-abdome. No pós-abdome, encontra-se a glândula que produz o veneno, que o animal injeta na vítima com um aguilhão.
O maior de todos os escorpiões pode atingir até 21 cm e o menor chega no máximo a 12 mm quando adulto.
Os escorpiões se destacam entre os aracnídeos por terem uma duração de vida que vai além de uma estação. Sua longevidade vai dos 2 aos 6 anos. O maior tempo de vida registrado para um escorpião chega até 8 anos.
Os escorpiões podem viver tanto em lugares desertos quanto nas matas. Vivem também debaixo de pedras, tijolos, telhas e nas fendas das árvores. Acumular entulhos de obras e lixo em quintais e terrenos baldios onde se propaga insetos que constituem um ótimo ambiente para os escorpiões que encontram uma dieta constituída de: aranhas, baratas, grilos e moscas. Quando não encontra comida, os escorpiões praticam o canibalismo, isto é, devoram-se uns aos outros.
O atributo mais notório de um escorpião é seu ferrão venenoso. O veneno dos escorpiões é neurotóxico. Sua ação é muito rápida e forte. A dor é intensa se irradiando por todo o corpo da vítima. Agindo especialmente sobre o sistema nervoso, pode causar a morte por asfixia, pois os comandos que controlam a respiração ficam bloqueados. O soro anti-escorpiônico é o único remédio eficaz contra as ferroadas dos escorpiões. Todas as espécies de escorpião são venenosas.
Entre as cerca de 1050 espécies conhecidas, apenas um pequeno número é perigoso para os seres humanos a maioria produz uma reação semelhante à da ferroada da abelha, que é muito dolorosa, embora geralmente não ofereça perigo de morte.
Para os insetos, que são alimento potencial de escorpiões, todos os escorpiões são mortalmente venenosos.

Artrópodes

Os artrópodes agrupam mais de 800 mil espécies, quantidade que supera todos os demais filos reunidos. São adaptáveis em diferentes ambientes, tem uma grande capacidade de reprodução, é muito eficiente em suas funções naturais e no caso das abelhas, formigas e cupins tem uma perfeita organização social.
Os artrópodes são invertebrados que possuem patas articuladas, tem uma carapaça protetora externa, que é o seu esqueleto.
Ao crescer, eles fazem a muda que nada mais é do que abandonar o esqueleto velho e pequeno e fabricar outro, novo e maior. Este fenômeno ocorre várias vezes para que o animal possa chegar a fase adulta.
Os artrópodes, no entanto, não possuem apenas patas articuladas, mas sim todas as suas e extremidades, como as antenas e as peças bucais. Os seus membros inferiores são formados por partes que se articulam, ou seja, que se movimentam umas em relação às outras: os seus pés se articulam com suas pernas, que se articulam também com suas coxas, que também se articulam com os ossos do quadril.

Reprodução dos vertebrados

A biologia reprodutiva dos craniatas é altamente diversificada. A maioria das espécies são bisexuais com distinção entre machos e fêmeas. Evidentemente, machos e fêmeas são sempre diferentes no tipo de gónadas (testículos ou ovários), e nas células sexuais que produzem (gametas: espermatozóides ou óvulos). O esperma é depositado directamente no coelom e depois passa para o exterior através de um poro. Nos Gnathostomata, contudo, os testículos estão ligados aos rins e o esperma passa através dos ductos excretórios.
O dimorfismo sexual externo pode variar de inexistente à extremo. Existem alguns peixes que são por natureza
hermafroditas. Em certas espécies hermafroditas os indivíduos são "protoginosos," i.e. funcionam primariamente como fêmeas que se podem vir a transformar posteriormente em machos funcionais. Noutras espécies existe a seqüência oposta de troca de sexos – "protandrosos". Existem poucas espécies de peixes "só fêmeas", anfíbios e lagartos nos quais as mães produzem apenas crias femininas. Em muitas destas espécies, a ligação com machos de espécies relacionadas é necessária para desencadear o desenvolvimento do ovo, mas os pais não contribuem para a perpetuação genética das linhagens "só fêmeas".
Entre os craniatas bisexuais mais típicos existe um largo espectro de modalidades reprodutivas. A maioria das espécies de peixes e anfíbios são ovíparos (põem ovos) com posterior fertilização dos ovos pelo esperma do macho. Outros peixes, anfíbios, muitos répteis, todos os pássaros e os mamíferos
monotremos (ornitorrincos e papa-formigas espinhosos da Austrália) são também ovíparos mas a fertilização é interna. Em oposição temos as espécies "portadoras de vida" ou vivíparas nas quais a fertilização é obrigatoriamente interna e as crias desenvolvem-se no aparelho reprodutivo materno. Nestes, a mãe tem de prover alguma forma de nutrição ao embrião (seja a gema no ovo ou através do sangue através das membranas placentárias permeáveis). Os vivíparos têm mecanismos para trocas gasosas e remoção de detritos embriónicos. A viviparidade evoluiu muitas vezes nos craniatas – entre peixes cartilaginosos e ósseos, uma mão cheia de anfíbios, várias cobras e lagartos, e na maioria dos mamíferos.

Rins vertebrados

Os rins são os principais órgãos excretores dos vertebrados desempenhando um papel fundamental no equilíbrio hidro-electrolítico. Embora os rins variem muito de forma, tamanho e posição entre as espécies, são sempre constituídos por unidades básicas funcionais os nefrónios. Cada nefrónio é um túbulo praticamente microscópico que processa um filtrado do sangue (sem eritrócitos e macromoléculas). O filtrado é processado por secreção seletiva e reabsorção de materiais para produzir um produto de excreção (geralmente chamado urina) que contém desperdícios nitrogenados e outros materiais. Túbulos renais longos e estruturalmente complexos ocorrem somente nos vertebrados.

Aparelho digestivo dos vertebrados

O aparelho digestivo dos craniatas divide-se longitudinalmente em boca e cavidade oral, faringe, esófago, intestino, recto e ânus. O estômago desenvolve-se nos gnathostomata e em alguns vertebrados fósseis sem mandíbula. Todos os craniatas têm um pâncreas(sistemas anexos ao sistema digestivo) que produz enzimas digestivas e hormonas (insulina e glucagon) que regulam o nível de glicose no sangue. O pâncreas ancestralmente disseminava-se pela parte anterior do intestino, mas veio mais tarde a diferenciar-se.
Todos os craniatas e cefalocordatas relacionados têm um
fígado ou orgão hepático com várias funções, incluindo armazenamento de nutrientes e produção de emulsificantes de gorduras (bile ou bílis).
O fígado dos tubarões é especial por que na ausência de uma bexiga natatória, os óleos nele acumulados serão os responsáveis por controlar sua densidade. O fígado de tubarão é imenso em relação ao corpo chegando a ocupar quase metade do volume do corpo além de ser considerado uma iguaria culinária no oriente.
O sistema circulatório dos vertebrados, também designado sistema cardiovascular, é fechado, sendo o sangue impulsionado através de um sistema contínuo de vasos sanguíneos.
Este sistema tem várias funções como:
Transporte de nutrientes do tubo digestivo à todas as células.
Transporte do oxigénio.
Remoção de excreções resultantes do metabolismo celular para os órgãos em que são eliminadas.
Defesa do organismo contra corpos estranhos.
Contributo para distribuição do calor metabólico no organismo

Sistema nevorso dos vertebrados

O sistema nervoso central dos vertebrados consiste no cérebro e na medula espinal protegidos, respectivamente, pelo crânio e pela coluna vertebral. Nos vertebrados "inferiores" o cérebro controla principalmente o funcionamento dos orgãos sensoriais. Nos vertebrados "superiores", o tamanho do cérebro relativamente ao do corpo é maior, o que permite uma troca de informação mais intensa entre as diferentes partes do mesmo e com o meio ambiente. Os nervos da espinal medula estendem-se à pele, orgãos internos e músculos. Alguns nervos ligam-se directamente ao cérebro como no caso dos ouvidos e dos olhos.
Os orgãos
acústicos têm um componente especial, o sistema sensório lateral, que foi perdido na maioria dos craniatas terrestres (Amniota). Consiste em fibras nervosas laterais derivadas do nervo acústico e mecanoreceptores superficiais, os neuromastos, que se alojam em fossas ou canais na superfície da cabeça e estendem-se pelo corpo nos vertebrados. Verdadeiros neuromastos, contudo, parecem ser exclusivos dos vertebrados, nunca tendo sido observados nos ciclóstomos (lampreia).

Animais vertebrados

Os vertebrados ( do latim vertebratus, com vértebras) constituem um subfilo de animais cordados, compreendendo os ágnatos, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Caracterizam-se pela presença de coluna vertebral segmentada e de crânio que lhes protege o cérebro.
A maioria dos animais com maior grau de organização a que estamos habituados:
peixes (com excepção das mixinas), anfíbios, répteis, aves e mamíferos – incluindo o Homem – pertencem a este grupo.
Outras características adicionais são a presença de um
sistema muscular geralmente simétrico – a simetria bilateral é também uma característica dos vertebrados – e de um sistema nervoso central, formado pelo cérebro e pela medula espinal localizados dentro da parte central do esqueleto (crânio e coluna vertebral).
Foram encontrados vestígios dos vertebrados até ao período
Siluriano (há 444 a 409 milhões de anos).

Chimpanzé

Grande primata antropomorfo africano, de corpo peludo e braços muito longos.
O Chimpanzé é o animal que mais se assemelha ao homem. Muitas vezes caminha apoiado em duas patas e não tem cauda. Contudo, o Chimpanzé é menor que o homem, tem os braços muito compridos, as pernas mais curtas e o corpo coberto de pêlos. O Chimpanzé é provavelmente o animal mais inteligente depois do homem. É possível ensinar a um Chimpanzé quase tudo o que se pode ensinar à uma criança de 3 anos. Um Chimpanzé conseguiu aprender a dizer e a compreender algumas palavras em inglês. Outros aprenderam a utilizar a linguagem por meio de sinais dos surdos-mudos. Eles possuem a sua própria linguagem e emitem mais de 20 sons diferentes. Como os homens, os Chimpanzés têm um rosto que exprime emoções. Infelizmente para eles, os Chimpanzés podem ter doenças humanas, como o cancro e a tuberculose.

Girafa

Grande mamífero ruminante, de pescoço muito longo. A girafa é da família dos girafídeos: mamíferos artiodáctilos com pescoço muito longo e patas finas, com dois pequenos cornos no frontal.
Com as suas longas pernas e o seu pescoço tão alto, a Girafa é o animal mais alto do mundo. A sua cabeça pode encontrar-se a 5 metros e meio acima do solo. O grande tamanho das girafas pode ser-lhes útil de duas maneiras: em primeiro lugar, a Girafa pode facilmente ver a uma grande distância nas planícies em que vive; se um Leão rondar pelas mesmas paragens, a Girafa avista-o de muito longe e pode fugir. Além disso, a Girafa pode comer as folhas das árvores que os outros animais não conseguem alcançar; portanto não precisa se preocupar com a alimentação.

Por que os camelos têm corcovas ?

Os camelos às vezes são obrigados a passar muito tempo sem comer e então suas corcovas são úteis. As corcovas estão repletas de gordura e o camelo extrai a sua energia dessa gordura quando não tem com o que se alimentar. Se um camelo não comer durante vários dias, suas corcovas diminuem; mas voltam ao tamanho normal quando o camelo começa a poder comer à sua vontade.

Camelo

Mamífero ruminante com duas corcovas. Exemplos de espécies da família dos camelídeos: Camelo (Ásia Central), Dromedário (África do Norte), Lhama (América do Sul).
Um deserto é um local muito seco e os animais que vivem lá nem sempre conseguem encontrar água. Alguns animais do deserto não têm necessidade de beber pois encontram tudo aquilo de que precisam comendo plantas do deserto, que armazenam água dentro delas. Durante o dia, quase todos os animais do deserto vivem debaixo da terra ou à sombra. O calor do sol faria com que eles transpirassem e assim eles perderiam toda a água de seu corpo. Em vez disso, saem à noite, quando o deserto é frio, e por isso não transpiram.
O camelo procede de maneira diferente: tem necessidade de beber muito, mas depois de ter bebido pode ficar dias inteiros sem beber. O seu corpo tem uma constituição que lhe permite armazenar uma grande quantidade de água. O camelo pode ficar ao sol porque transpira muito pouco e com isso não perde a água que armazenou no corpo.

A Avestruz esconde a cabeça na areia quando tem medo?

Não. Quando esta ave avista ao longe um inimigo, deita-se no chão. O inimigo, então, dificilmente a vê, ou pode confundí-la com um arbusto. Se o perigo se aproxima, a Avestruz levanta-se e foge. Ela não pode voar, mas corre a 60 km/h.

Avestruz

A maior das aves, pernalta, de asas rudimentares e apenas dois dedos em cada pé.
Os avestruzes não voam porque possuem asas muito pequenas e os músculos são demasiados fracos para as elevarem do ar. A Avestruz, que é a maior das aves, põe o maior dos ovos. Estes podem atingir 20 cm e pesar 1,8 kg. Se um animal pesando 120 kg se sentar em cima de um ovo de Avestruz, este não se parte !

Que diferença há entre um Aligátor e um Crocodilo ?

A melhor maneira de distingüir um Aligátor de um Crocodilo consiste em observar as suas cabeças. A cabeça do Crocodilo é comprida e pontiaguda, a do Aligátor é curta e larga. Quando um Crocodilo está de boca fechada, pode-se ver alguns dos seus dentes, mas no Aligátor é impossível ver os dentes quando sua boca está fechada.

Qual o maior réptil atual?

O maior réptil é o Crocodilo. Ele mede cerca de 40 m de comprimento e pesa mais ou menos 450 kg.

Jacaré

É um réptil crocodiliano comum no Brasil e em alguns países da América do Sul. Os crocodilianos são répteis de corpo alongado e revestido de escamas que formam uma crista na região dorsal. Exemplos de espécimes do grupo dos crocodilianos: Gavial (Índia), Crocodilo (África), Caimãos, Jacarés e Aligatores (Américas).

Elefantes

Os Elefantes servem-se da tromba como nariz, como mão e como braço. Também a utilizam para cheirar, para tatear e para apanhar objetos. Na extremidade da tromba tem um ou dois "dedos", com os quais podem apanhar objetos tão pequenos como amendoins. Com a tromba também são capazes de levantar coisas muito pesadas, como o tronco de uma árvore.
O Elefante serve-se igualmente da tromba para mostrar sua afeição. A mãe elefanta acaricia seu filhote com a tromba. Machos e fêmeas acariciam-se com a tromba durante a época do acasalamento. O Elefante também consegue aspirar água por meio da tromba e depois bebe enviando-a para a boca. É ainda capaz de jogar água nas costas para se lavar e refrescar.

Curiosidades sobre os animais

Às vezes pode-se ouvir o rugido do Leão há mais de 15 km.
Certas Estrelas-do-mar têm mais de 80 mil braços !
A Minhoca mais comprida que se conhece tem 2,80m.
Os Dinossauros viveram 140 milhões de anos. O homem está na Terra há apenas 2 milhões e meio de anos !
Uma Libélula pode rivalizar em velocidade com um automóvel, pois atinge 80 km/h.
Um bebê Baleia engorda 90 kg por dia !
São necessárias 1.000 Abelhas a trabalhar durante toda a sua vida para fabricarem meio quilo de mel !
Algumas pessoas prendem um Louva-a-Deus à cama para que ele possa apanhar os insetosque incomodam durante a noite.
Um Sapo devora aproximadamente 100 insetos por dia.
A menor Rã do mundo cabe num dedal !
Se você cortar uma Estrela-do-mar em pedaços, cada pedaço dará origem a uma Estrela-do-mar inteira !
Os menores Dinossauros eram do tamanho de um frango, e os grandes eram nove ou dez vezes maiores que um elefante !
No inverno, algumas Borboletas voam mais de 3.500 km em direção ao sul.
A família dos Cães existe há aproximadamente 15 milhões de anos.

Os animais são inteligentes?

Nenhum animal é tão inteligente como o homem, mas alguns são muito inteligentes. Os Macacos e os Golfinhos são os mais inteligentes. São capazes de aprender e de fazer inúmeras coisas; alguns são até capazes de resolver problemas. A maioria dos animais está longe de ser tão inteligente e as Ostras, os Caranguejos, os Insetos e os Vermes são os menos inteligentes de todos: não podem aprender muita coisa e alguns não conseguem aprender nada.

Por que há Jardins Zoológicos?

Inicialmente, os Jardins Zoológicos foram criados para permitir às pessoas ver animais provenientes de países distantes. Se não houvesse Jardins Zoológicos, quase ninguém teria visto Zebras, Pavões, Avestruzes ou Cangurus. Nos nossos dias, temos Jardins Zoológicos também por outras razões: servem para proteger os animais em vias de extinção.

Para que serve a cauda

A cauda dos animais serve para uma quantidade enorme de coisas.

A Vaca serve-se da cauda para enxotar as moscas, para afastar os insetos que a incomodam.
A Raposa embrulha-se na cauda para se aquecer.
O Castor bate com a cauda na água para lançar um sinal de alarme.
O Peixe utiliza a cauda para nadar.
O Esquilo serve-se da cauda como pára-quedas, quando se atira de uma árvore para outra.
O Macaco-Aranha pode enrolar a cauda em volta de um galho e balançar-se.

Qual é o animal mais rápido

O animal mais rápido é o Gavião. O Gavião pode voar a mais de 160 km/h. O animal terrestre mais rápido é o Leopardo, que pode atingir mais de 95 km/h.

Qual é o maior de todos os animais

O maior animal do mundo é a Baleia-Azul. Algumas baleias-azuis podem atingir 33 metros de comprimento e pesar 150 toneladas !

Que idade os animais podem atingir

O animal que vive por mais tempo é provavelmente a Tartaruga: julga-se que pode atingir mais de 150 anos. Na outra extremidade da escala encontra-se o Efêmero, que só vive algumas horas.

Os outros animais vivem entre esses dois limites.
Um Elefante pode viver 60 ou 70 anos. O seu Cãozinho ou Gatinho poderão viver de 12 a 15 anos. Um Rato ou uma Ratazana vive 2 ou 3 anos. Há quem diga que alguns Papagaios viveram mais de 100 anos, mas ninguém conseguiu prová-lo. É possível que um Papagaio viva mais de 50 anos. O mesmo acontece com os Gansos, os Cisnes e os Jacarés. Uma Serpente Cascavel pode atingir 18 anos, mas uma Cobra não ultrapassa 5 ou 6 anos. Os seres humanos vivem aproximadamente tanto quanto os Elefantes, cerca de 70 anos.

O que é isntinto?

Os animais sabem fazer certas coisas desde que nascem: um pássaro nasce sabendo fazer o ninho; um peixe nasce sabendo nadar; uma aranha nasce sabendo fazer a sua teia. Ninguém ensinou esses animais a fazer tudo isso. Diz-se que os animais têm o instinto de fazer essas coisas. O instinto não é um sinal de inteligência, pois quando um animal age por instinto não tem que aprender nada nem resolver um problema.

Quantas espécies de animais existem?

Mais de 1 milhão de animais vivem em nosso planeta. Quando pensamos em animais, pensamos nos animais domésticos, nos que vivem nos mares, nos insetos, vermes, aranhas, pássaros, ... Para um cientista, animal é todo ser vivo que não seja uma planta. A lista de animais inclui criaturas tão pequenas que só podem ser vistas com a ajuda de um microscópio. E nessa lista você também está incluído !!

Reino dos animais

Esse é o reino ao qual pertencemos. Como você sabe, os animais pluricelulares, isto é, são formados por várias células. Eles são capazes de produzir o seu próprio alimento; portanto, nutrem-se de vegetais ou de outros animais. Por isso, são classificados também como heterotróficos.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Classificação dos Equinodermos

Os equinodermos estão divididos em cinco classes principais, de acordo com a forma do corpo: em forma de estrela e braços ocos; em forma de globo coberto de espinhos; com braços ramificados; e de corpo cilídrico;

Cracteristicas dos Equinodermos

Uma das características mais marcantes dos equinodermos é a presença de um complexo sistema de lâminas, canais e válvulas, denominado sistema aqüífero ou ambulacrário (do latim ambulare: caminhar). Este sistema relaciona-se com a locomoção, respiração, circulação, excreção e até mesmo com a percepção do animal. O sistema ambulacráio começa com a placa madrepórica ou madreporito, geralmente localizada na face superior, por onde a água do mar penetra. Em seguida, a água alcança uma série de canais e, por eles, atinge os pés ambulacrais, que são cilindros fechados que se estendem para o meio externo através de poros existentes no esqueleto. Os pés ambulacrais possuem paredes musculares e ampolas que acumulam líquido; as variações de pressão do líquido no sistema determinam a expansão ou retração dos pés, fato que culmina com o deslocamento do animal. Relacionamos, abaixo, outras características básicas dos equinodermos: São animais de vida livre, predadores ou detritívoros; Apresentam simetria bilateral enquanto larva e pentarradial na maioria dos adultos; Possuem endoesqueleto calcário, recoberto por uma epiderme fina. São animais dióicos, com fecundação externa e desenvolvimento indireto. Não possuem sistema excretor especializado; os excretas são eliminados por difusão em qualquer superfície exposta à água, inclusive através dos pés ambulacrais. Têm sistema digestivo completo; nas estrelas e ouriços, a boca localiza-se na face inferior; o ânus, na face superior.

Equinodermos

Os equinodermos (do grego echinos: espinhos; derma: pele) constituem um grupo de animais exclusivamente marinhos, dotados de um endoesqueleto calcário muitas vezes provido de espinhos salientes, que justificam o nome zoológico do grupo. Entre os equinodermos estão as estrelas-do-mar, os pepinos-do-mar, os lírios-do-mar e os ouriços-do-mar, entre outros.

Taxonomia dos crustáceos

A classificação científica dos crustáceos não está inteiramente estabelecida, uma vez que, devido ao grande número e diversidade de espécies e formas, as relações evolutivas não são claras.
A lista que segue trata como classes os diferentes grupos geralmente considerados como clades dos crustáceos e é a recomendada pela ITIS (Integrated Taxonomic Information System ou Sistema Integrado de Informação Taxonómica).
Subfilo Crustacea ou Crustaceomorpha
Classe Remipedia
Ordem Enantiopoda
Ordem Nectiopoda
Classe Cephalocarida
Ordem Brachypoda
Classe Branchiopoda
Subclasse Phyllopoda
Subclasse Sarsostraca
Classe Ostracoda
Subclasse Myodocopa
Subclasse Podocopa
Classe Maxillopoda
Subclasse Mystacocarida
Subclasse Copepoda
Subclasse Branchiura
Subclasse Pentastomida
Subclasse Tantulocarida
Subclasse Thecostraca (Cirripedia - cracas e percebes)
Classe Malacostraca
Subclasse Eumalacostraca
Subclasse Hoplocarida
Subclasse Phyllocarida

Morfologia dos crustáceos

Para além das características gerais, é importante mencionar os principais apêndices de um crustáceo típico, localizados dos lados de cada segmento e cujo número e aspecto são usados para a sua identificação.
Na
cabeça:
olhos geralmente compostos, como os dos insetos, mas colocados num pedúnculo, podendo mover-se;
antênulas ou 1as antenas (um par);
antenas ou 2as antenas (um par);
mandíbula ou 1a maxila (um par);
maxilas ou 2a e 3a maxila (um ou dois pares);
No
tórax:
maxilípedes ou “patas-maxilas” (0-3 pares);
pereiópodes ou “patas-de-locomoção” podendo apresentar o primeiro par de pereiópodes quelado usado para defesa (até 5 pares);
No
abdómen:
pleiópodes ou “patas-nadadoras” (depende do número de segmentos) – muitas vezes com brânquias e outras adaptações para segurarem os ovos;
urópodes, que são o equivalente à cauda dos peixes, localizados no último segmento abdominal, podendo formar junto com o télson o leque caudal.
Estes apêndices são igualmente articulados e tipicamente birramosos e podem apresentar birreme (bifurcação nos apendices); as suas partes típicas são:
o
protópode, a porção que articula com o corpo do animal;
o
exópode, a porção seguinte, localizada do lado externo do corpo;
o
endópode, uma parte paralela ao exópode, localizada do lado interno do corpo;
os
epípodes e endites, que são apêndices adicionais do protópode, os primeiros localizados no corpo do protópode, os segundos na sua extremidade.
Um apêndice com todas estas partes também se denomina
filópode.

A reprodução dos anfibios

A maioria dos crustáceos têm sexos separados, que se podem distinguir como apêndices especializados, normalmente no último segmento toráxico. Algumas espécies apresentam mesmo dimorfismo sexual, não só em termos do tamanho, mas também de outras características: no caranguejo de mangal, Scylla serrata, uma espécie abundante da região indo-pacífica, a fêmea é maior que o macho e têm o abdomen mais largo, podendo assim incubar os ovos com maior segurança.
Durante a cópula, o macho transfere para a fêmea uma cápsula com os espermatozóides, denominada espermatóforo, que ela abre na altura em que liberta os óvulos. Os ovos são muitas vezes incubados pela fêmea até o embrião estar totalmente formado. Nos casos com crescimento por metamorfoses, os ovos libertam larvas que são geralmente pelágicas, fazendo parte do zooplâncton.

Anatomia dos crustáceos

Os crustáceos (do latim crusta = carapaça dura) têm um exosqueleto de quitina e outras proteínas, ao qual se prendem os músculos. Para poderem crescer, estes animais têm de se desfazer do exosqueleto "apertado" e formar um novo, a muda ou ecdise. Por esta razão, foi formado um grupo sistemático para englobar todos os animais que mudam o exosqueleto, os Ecdysozoa, que inclui os artrópodes, os nemátodes, os Nematomorpha, os Tardigrada, os Onychophora e os Cephalorhyncha. Esse exoesqueleto é também apropriado para que esses animais não se desidratem quando estão expostos ao sol.
Os crustáceos têm geralmente o corpo segmentado como os anelídeos, com um par de apêndices em cada segmento. O corpo é geralmente dividido em cabeça, tórax e abdómen; a fusão de segmentos é comum e, em certos grupos de crustáceos, a cabeça e o tórax encontram-se fundidos no que geralmente se chama o cefalotórax que é a região recoberta pela carapaça (espessamento sobre o exoesqueleto).
Tipicamente apresentam dois pares de antenas (primeiro par; antenula e o segundo par; antena) na cabeça, pelo menos na fase larval, olhos compostos, três pares de apêndices bucais e um télson no último segmento abdominal. Os apêndices são tipicamente birramosos, com exceção do primeiro par de antenas.
O sistema nervoso dos crustáceos é parecido com o dos anelídeos, com um gânglio "cerebral", um anel nervoso à volta da faringe e um par de cordões nervosos na região ventral, com gânglios em cada segmento.
Tal como todos os artrópodes, os crustáceos são eucelomados, ou seja, possuem um celoma formado por esquizocelia (como em todos os protostómios), mas neste sub-filo o celoma encontra-se muito reduzido e normalmente contém apenas os sistemas reprodutor e excretor.
Os resíduos metabólicos, recolhidos pelo sangue e presentes nas hemoceles, são excretados pelas glândulas verdes ou antenais, presentes no cefalotórax e que se abrem nos poros excretores, localizados perto das inserções das antenas.
Os crustáceos têm um sistema circulatório aberto: o sangue (ou hemolinfa) banha os órgãos internos - que se encontram numa cavidade denominada hemocélio - e é bombeado para dentro e fora do coração através de orifícios chamados óstios. As espécies menores respiram por difusão dos gases através da superfície do corpo, mas as maiores possuem brânquias.

Crustáceos

Os crustáceos são animais invertebrados. O grupo é bastante numeroso e diversificado e inclui cerca de 50.000 espécies descritas. A maioria dos crustáceos são organismos marinhos, como as lagostas, camarões e as cracas e percebes, tatuís ou Emerita brasiliensis (que vivem enterrados nas areias das praias do Brasil), os siris e os caranguejos, mas também existem crustáceos de água doce, como a pulga da água (Daphnia) e o camarão do Rio São Francisco do estado da Bahia (Brasil) e mesmo crustáceos terrestres como o bicho-da-conta e o tatuzinho de jardim que habita as terras brasileiras.
Podem encontrar-se crustáceos em praticamente todos os ambientes do mundo, desde as fossas abissais dos oceanos, até glaciares e lagoas temporárias dos desertos.

Gambá

Didelphis marsupiaisFamília - Didelphidae
Pelagem das costas negra ou cinza, com camada inferior de pelos finos denso, amarelo ou branco. Cabaça amarelo sujo, com listras negras do focinho até as orelhas. Bochechas amarelo, laranja pálido ou branco, nariz cor-de-rosa, orelhas grandes e peladas, pretas. Pés pretos; cauda, preênsil, geralmente maior que a cabeça e corpo, pelada , negra com listra branca. As fêmeas possuem bolsa . São animais noturnos, arbóreos ou terrestres, solitários. Alimentam-se de invertebrados, pequenos vertebrados e frutas. Podem construir ninhos nas árvores ou em tocas no chão. São animais mal cheirosos, urinando e defecando quando manuseados e expelem cheiro muito desagradável quando ameaçados. Tornaram-se animais cosmopolitas convivendo com o homem, alojando-se no forro das casas. Ocorrem em todo território nacional.

Criadouros de crocodilo e javali

O crocodilo-do-nilo, Crocodilus niloticus e o javali-europeu, Sus scrofa scrofa não estão liberados para a importação e implantação de novos criadouros. Confira a Port. nº 102/98, que trata dessa determinação.

Cobras, aranhas e escorpiões como animais de estimação


O Ibama definirá novas regras para quem quer comercializar répteis, anfíbios e invertebrados como animais de estimação. Indícios de que pessoas que mantém esses animais em casa como bichos de estimação costumam abandoná-los em locais públicos depois de um certo período de convivência, levaram a Diretoria de Fauna e Recursos Pesqueiros do instituto a suspender temporariamente os pedidos de registros de novos criadouros que comercializam esses pets (IN- 31/02). Ficam resguardados da medida os criadores que produzem veneno para fins comerciais e científicos e que estejam devidamente licenciados.

Animais domesticos

A criação e comércio de animais domésticos como cães, gatos, vacas, porcos, patos, galinhas, codornas, coelhos, periquitos australianos e canários-belga, entre outros, não necessita de autorização do IBAMA. A Portaria nº 93/98, que regulamenta a entrada e saida de animais silvestres e exóticos no Brasil, isenta esses animais do controle do Ibama. Com a Portaria nº 36/02 , o avestruz-africano passou também a ser considerado animal doméstico.

Trafico de animais silvestres

Nua e cruamente, o tráfico de animais se define pela retirada de espécimes da natureza para que possam ser vendidos no mercado interno brasileiro ou para o exterior. A situação e as suas conseqüências são um pouco mais complicadas, vejamos: Apesar de existirem animais que realizam trabalho para o homem (o cão guia do cego, o carro-de-boi, o cão-pastor etc), o tráfico de animais não tem por objetivo a captura de animais para o trabalho e sim para deleite próprio, considerados "coisa querida", do tupi antigo "xerimbabo". Porém, a manutenção de animais silvestres em apartamentos e casas causa tanta privação aos animais que se, realmente fossem coisa querida, não deveríamos privá-los da liberdade. Hoje criamos gatos, cães e outros animais que não mais possuem seu lugar no ambiente natural; entretanto, não é esta a situação de micos-estrela, de papagaios, araras, entre vários outros. Estes animais ainda podem ser livres, ainda possuem um habitat e condições de viverem em liberdade.
Infelizmente a idéia de soberania sobre estes animais e, portanto, de sua utilização sem critérios éticos, remonta à descoberta do Brasil quando araras, papagaios e outros animais foram enviados à Portugal. A grande quantidade de psitacídeos (araras, papagaios, periquitos e maritacas) existentes no Brasil à época de seu descobrimento fez com que estas paragens fosse, durante muito tempo, denominada "Terra dos Papagaios". Um pouco mais de 500 anos depois não podemos mais observar tantos destes animais a colorir as matas e céus de nosso país porém, vários "enfeitam" gaiolas em residências no Brasil e em diversos outros países.
Assim, para manter a cobiça de novos animais de estimação e, também, para sustentar a moda, diversos animais foram continuamente "exportados" para a América do Norte e, principalmente, para a Europa. Por exemplo, entre 1901 e 1905 o Brasil exportou, principalmente para a Inglaterra, mais de 600 quilos de penas de garça, arara, papagaio, tucano, beija-flor, entre outros. Tal comércio, custou a vida de muitos animais.
Hoje o comércio continua, de forma clandestina, mas continua. E, para que se sustente o tráfico internacional, existe uma bem estruturada rede de tráfico interno. Este tráfico se inicia com o ribeirinho ou qualquer outro indivíduo que resida junto ao ambiente natural capturando e aprisionando os animais para depois vendê-los diretamente aos turistas ou aos primeiros atravessadores que os transportam para os grandes centros de compra. Entre os principais meios de transporte destes animais pode-se citar os barcos na região norte e os caminhões e ônibus nas outras regiões do País.
Aqueles animais que não são diretamente "exportados", por meio das fronteiras e aeroportos, normalmente são encaminhados para o eixo Rio-São Paulo onde são vendidos em feiras-livres. Atualmente os traficantes não levam todo o seu "estoque" para a feira mantendo os animais mais valiosos em armazéns e residências próximas.
A compra de um animal silvestre resulta em duas certezas:
1. O animal preferiaria estar livre;2. O comprador está contribuindo para que outros animais sejam capturados, torturados no transporte - mortos pelo tráfico. O tráfico dos animais não é de responsabilidade somente dos traficantes, quem compra também tem suas mãos sujas com sofrimento e morte destes animais.

As doenças

Tremátodos
Existe suficiente evidência sobre a contribuição no desenvolvimento de anormalidades e declínios nas populações de anfíbios, provocados por parasitas platelmintos da classe Trematoda[23]. Estes tremátodos (do género Ribeiroia) têm um complexo ciclo de vida, com três espécies de hospedeiros. O primeiro inclui um número de espécies aquáticas de caracóis. Os tremátodos, nas suas etapas larvares iniciais, transmitem-se aos girinos, onde as metacercárias se enquistam, gerando protuberâncias nos membros. Estes ciclos de vida provocam anormalidades nas rãs pós-metamórficas, incluindo perda ou número extra de membros[9]. Estas anormalidades ou malformações incrementam a predação de rãs por parte de aves aquáticas, o hospedeiro final dos tremátodos.
Quitridiomicose
Em 1998, seguindo uma pista relativa a mortes de rãs em grande escala, equipas de investigação na Austrália e América Central, chegaram a resultados idênticos: uma espécie de fungo patogénico sem descrição prévia, Batrachochytrium dendrobatidis. Hoje se sabe que muitas das extinções de anfíbios na Austrália e Américas estão ligadas à acção deste fungo, pertencente a uma família de fungos sapróbios da divisão Chytridiomycota, que geralmente não são patogénicos.
Esta doença causada pelo fungo Batrachochytrium dendrobatidis é chamada de quitridiomicose. As rãs infectadas com esta doença geralmente mostram lesões na pele e hiperqueratose, e crê-se que a morte é causada porque o fungo torna impossível a respiração dos anfíbios através da pele. O tempo desde a infecção até à morte, pode variar entre uma ou duas semanas, segundo provas experimentais.
Investigações subsequentes estabeleceram que o fungo está presente na Austrália desde pelo menos 1978, e na América do Norte desde 1970. O primeiro registo conhecido de infecção fúngica em rãs foi na espécie africana Xenopus laevis. Dado que as espécies do género Xenopus são vendidas em lojas de animais e utilizados em laboratórios de todo o mundo, é possível que o fungo tenha sido importado de África para as Américas.
Em 2007 uma equipa de investigadores da Universidade de Otago, em Dunedin, Nova Zelândia, anunciou que rãs banhadas com cloranfenicol tornam-se resistentes à quitridiomicose[24].
Aeromonas hydrophila
O agente patogénico bacteriano Aeromonas hydrophila foi isolado a partir da rã da espécie Rana muscosa, no Parque Nacional Kings Canyon (Califórnia, Estados Unidos da América) e crê-se que seja o responsável pelas mortes em massa ocorridas em 1979 [25], assim como pela mortalidade registada na espécie Bufo boreas

Doenças [relacionadas a anfibios]

Um número de doenças têm sido relacionado com a mortalidade acentuada ou com o declínio nas populações de anfíbios, como as provocadas pela bactéria Aeromonas hydrophila e por vírus do género Ranavirus (Iridiviridae). Doenças como a quitridiomicose e a provocada pelo agente patogénico denominado Anuraperkinsus também foram relacionados. Todavia, não fica ainda clarificado o porquê de estas doenças terem começado a afectar repentinamente as populações de anfíbios, mas existe alguma evidência que sugere que estas doenças foram disseminadas pelos humanos ou tornaram-se mais virulentas quando em combinação com outros factores ambientais.

Introdução dos Anfibios

Os predadores e competidores não nativos estão a afectar a sobrevivência das rãs e de outros anfíbios nos seus habitats naturais. Tem-se detectado um declínio na população da espécie Rana muscosa, que habita os lagos da Sierra Nevada, nos Estados Unidos da América, devido ao aumento de peixes não nativos (trutas) criados para a pesca recreativa. Grande número de rãs em desenvolvimento e também os girinos, sofrem predação destes peixes. Esta interferência no ciclo de três anos de metamorfose das rãs está a causar diminuição da população em todo o ecossistema

Reprodução dos anfibios

Os anfíbios apresentam 39 modos reprodutivos distintos, sendo superados em diversidade de modos reprodutivos apenas pelos peixes.
No modo mais comum, a reprodução dos anfíbios está ligada à água doce, e ocorre sexuadamente por fecundação externa (exceto os Gymnophiona e duas espécies de rãs norte-americanas do gênero Ascaphus, que a realiza internamente), na qual a fêmea libera óvulos (ainda não fecundados) envoltos em uma massa gelatinosa e o macho então lança seus gâmetas sobre eles para que ocorra a fecundação. Os ovos formados ficarão em ambiente aquático lêntico (lagos, lagoas e represas) até o nascimento do girino, que captura seu alimento no meio ambiente.
Formas mais especializadas de reprodução incluem: girinos que possuem saco vitelínico, ovos colocados sobre a vegetação a vários metros do chão, ovos embebidos no dorso de fêmeas exclusivamente aquáticas, ovos carregados no dorso de machos ou de fêmeas até o nascimento dos girinos, girinos se desenvolvendo no interior do estômago das fêmeas, desenvolvimento direto, ovoviviparidade e viviparidade, entre outros. O desenvolvimento directo ocorre, por exemplo, no género Eleutherodactylus[2]
Como estão protegidos pela água, os ovos de anfíbios não possuem anexos embrionários adaptativos como o alantóide, sendo essa uma das características que difere a classe dos outros vertebrados terrestres.

Classificação dos anfibios

O termo Amphibia, como era utilizado na sistemática clássica, tinha status de classe e abrangia todos os tetrápodes que estivessem entre os peixes e os répteis. Romer (1966) subdividia essa classe em três subclasses:
Subclasse Labyrinthodontia;
Subclasse Lepospondyli;
Subclasse Lissamphibia;
Entretanto, parte das características utilizadas para a definição desses grupos eram primitivas, ou seja, simplesiomorfias.
Todos os anfíbios atuais pertencem a subclasse Lissamphibia que está dividida em três ordens:
Ordem Urodela (Caudata): tetrápodos com cauda e aspecto de lagarto. Ex.: Salamandras.
Ordem Anura: corpos curtos sem cauda. São tetrápodos com adaptação para o salto, a maioria apresenta metamorfose completa, mas alguns já saem dos ovos com a forma adulta, não apresentando metamorfose. Ex.:sapos, pererecas e rãs.
Ordem Gymnophiona (Apoda): anfíbios sem patas. Ex.: Cobras-cegas.

Declinio das populações de anfibios

Desde o ano de 1980 que se tem registado um dramático declínio das populações de anfíbios em todo o mundo, caracterizado por colapsos nas populações e extinções maciças localizadas. No ano de 1993, as populações de mais de 500 espécies de rãs e salamandras dos cinco continentes apresentavam um declínio na sua população[1]. Este declínio está a afectar milhares de espécies em todo o tipo de ecossistemas, pelo que se o catalogou como uma das ameaças mais críticas à biodiversidade global[2].
Os declínios e extinções maciças das populações de anfíbios são um problema global com causas locais complexas. Entre as causas podemos encontrar: aumentos nos índices de radiação ultravioleta (consequência da diminuição da camada de ozono atmosférico), novos predadores nos ecossistemas actuais (espécies introduzidas), fragmentação e destruição de habitat, toxicidade e acidez ambiental, enfermidades emergentes, mudanças climáticas, e interacções entre estes factores.
Inicialmente, os relatórios sobre o declínio de anfíbios não foram tomados em conta por toda a comunidade científica. Alguns cientistas argumentavam que as populações de animais, como a dos anfíbios, variam com o tempo. Hoje em dia já é consensual que ocorreram grandes declínios nas populações de anfíbios de todo o mundo[3][4][5][6][7][8] e espera-se que eles continuem a ocorrer[9].
Dado que a maioria dos anfíbios está exposta tanto a habitats terrestres como aquáticos e dado que a sua pele é altamente permeável, pensa-se que os anfíbios podem ser mais susceptíveis às toxinas do meio ambiente, ou às mudanças nos padrões de temperatura, chuvas e humidade, que outras espécies de vertebrados terrestres[3][10]. Os cientistas estão a começar a referir-se aos anfíbios utilizando a expressão: canários numa mina de carvão, para fazer referência a um indicador da contaminação gerada pela actividade humana.