Para além das características gerais, é importante mencionar os principais apêndices de um crustáceo típico, localizados dos lados de cada segmento e cujo número e aspecto são usados para a sua identificação.
Na cabeça:
olhos geralmente compostos, como os dos insetos, mas colocados num pedúnculo, podendo mover-se;
antênulas ou 1as antenas (um par);
antenas ou 2as antenas (um par);
mandíbula ou 1a maxila (um par);
maxilas ou 2a e 3a maxila (um ou dois pares);
No tórax:
maxilípedes ou “patas-maxilas” (0-3 pares);
pereiópodes ou “patas-de-locomoção” podendo apresentar o primeiro par de pereiópodes quelado usado para defesa (até 5 pares);
No abdómen:
pleiópodes ou “patas-nadadoras” (depende do número de segmentos) – muitas vezes com brânquias e outras adaptações para segurarem os ovos;
urópodes, que são o equivalente à cauda dos peixes, localizados no último segmento abdominal, podendo formar junto com o télson o leque caudal.
Estes apêndices são igualmente articulados e tipicamente birramosos e podem apresentar birreme (bifurcação nos apendices); as suas partes típicas são:
o protópode, a porção que articula com o corpo do animal;
o exópode, a porção seguinte, localizada do lado externo do corpo;
o endópode, uma parte paralela ao exópode, localizada do lado interno do corpo;
os epípodes e endites, que são apêndices adicionais do protópode, os primeiros localizados no corpo do protópode, os segundos na sua extremidade.
Um apêndice com todas estas partes também se denomina filópode.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
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